24/03/2022 - INVESTIMENTO
É comum ter dúvidas na hora de buscar um investimento, principalmente para quem deseja ingressar no ramo imobiliário. Uma das perguntas mais recorrentes nessa área é: comprar imóvel ou investir em Fundos Imobiliários? Para isso, é necessário conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma das alternativas.
Para ajudar a descobrir qual é a melhor alternativa para você e seus negócios, elencamos a seguir todas as informações sobre como funcionam os fundos imobiliários e o procedimento acerca da compra de imóveis. Continue a leitura e confira!
No Brasil, comprar imóveis é uma ação caracterizada como das mais tradicionais no ramo imobiliário, visto até como algo cultural em questão de obter patrimônio, seja para moradia, seja para investimento. Considerado um símbolo de segurança, essa prática costuma ser influenciada pelas famílias, que acreditam que imóveis comprados garantem rendas fixas.
A seguir, vamos conhecer os benefícios de optar por essa alternativa.
No entanto, como todo investimento de qualquer setor, este também tem algumas desvantagens, tais como alto valor no investimento, trabalhos e custos para cuidar da manutenção do imóvel, imobilização do patrimônio, possibilidade de encarar vacâncias mais prolongadas, entre outros.
Os Fundos Imobiliários também são alternativas consideradas acessíveis em comparação à compra de imóveis. Os recursos dos fundos normalmente são aplicados em galpões logísticos ou industriais, em shoppings, em prédios de escritórios, em hotéis, entre outros.
Os FIIs estão se tornando cada vez mais uma maneira simples de ingressar no setor imobiliário. Mas será que realmente são bons investimentos? A seguir, veja as principais vantagens e desvantagens dos fundos imobiliários.
Você sabia que existem diferentes tipos de Fundos Imobiliários? Cada um tem foco em um tipo de estratégia e com um nível diferente de risco. São classificados em:
a) Fundos de tijolos: são fundos que investem em imóveis físicos, como edifícios empresariais, shoppings, galpões logísticos, universidades, hotéis, hospitais, entre outros. A diversificação é a principal característica desse setor;
b) Fundos de papel: são aqueles que investem em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), ou seja, compram títulos ligados ao mercado imobiliário ao invés de imóveis de fato. Além disso, também podem constar nas carteiras Certificados de recebíveis imobiliários (CRI), letras hipotecárias (LH), entre outros fundos imobiliários;
c) Fundos híbridos: esses são os que misturam o segmento imobiliário e os investimentos em imóveis.
O tributo se diferencia de acordo com a cidade, mas geralmente varia entre 2% a 4% sobre o valor do imóvel. Os Fundos Imobiliários têm o redimento isento de Imposto de Renda sobre os rendimentos que são pagos pelos fundos. No entanto, o investidor não recebe isenção da tributação em relação ao ganho de capital.
Essa tributação é de 20% sobre o lucro obtido com o procedimento. Por outro lado, no caso da compra dos imóveis, existe um tipo de escalonamento em relação ao ganho de capital, que geralmente começa a partir de 15% para vendas de até R $5 milhões, mas também pode chegar a 22,5% para operações acima de R $30 milhões.
Em relação ao pagamento do aluguel pelo inquilino, por exemplo, existe isenção de até R $1.903,98, com uma tabela progressiva de tributação. Essa tabela começa em 7,5% para rendimentos de até R $2.826,65, mas quando o montante ultrapassa R $4.664,68, o valor da tabela sobe até 27,5% em cima do valor.
Antes de definir se vale a pena comprar imóvel ou investr em Fundos Imobiliários, você deve identificar quais são os seus projetos dentro do ramo imobiliário. Observe e verifique qual opção mais se adequa ao seu perfil e vai preencher suas expectativas. Com a opção dos Flls, cabe aos gestores profissionais analisarem todos os detalhes dentro do setor. Por outro lado, a sua casa é um patrimônio que tem o potencial de valorizar ao longo dos anos. Sendo proprietário, o risco é todo seu, mas o ganho também!
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